sexta-feira, 11 de junho de 2010

Cura coletiva no Bololô das coisas




Há pouco tempo aprendi uma coisa:

que ninguém cura ninguém. Nem médico nem curandeiro.

Nem coisinhas poucas, nem coisinhas muitas.

Como também ninguém transforma ninguém.

Eu tenho uma alma pisciana da pior qualidade que me aparece de vez em quando que é a mania por transformar, curar as pessoas, o mundo...

Já sei que isso não existe.

Que bom que já sei.

E olha que aprendi a pouco tempo.

Se tivesse aprendido isso faz tempo, eu não estaria escrevendo isso agora.

Mas a gente só escreve o que a gente precisa escrever.

Tudo isso que escrevo aqui, tudo o que eu faço é porque eu preciso fazer, caso contrário não faria.

Por isso que ninguém transforma ninguém. Porque tudo que a gente faz é pra gente mesmo.

Mesmo o ato mais heróico.

Além disso existe uma coisa que é eu sou você e você é eu, eu sou vc e vc é eu, eu sou vc e vc é eu ou vc sou eu? Não vc é eu mesmo...vc é, eu sou, mas qdo as coisas se misturam a gramática enlouquece...tbém nessas horas não precisamos dela mesmo....mas somos ela tbém...ai meu deus!

Tudo é uma coisa só num bololô de coisas.

E nesse caso tudo o que você faz pra mim é pra Você e tudo o que eu faço pra mim é pra você...quer dizer, tudo o que faço pra você é pra mim.

Então o que eu falei no início é uma grande besteira, que ninguém cura ninguém. Porque se somos todos um, todo mundo cura todo mundo e a si mesmo e a todo mundo de novo e a si mesmo...e assim a terra gira até o instante momento.

Olha como as coisas são:

Aprendi uma coisa que dentro de menos de 30 segundos, deixou de ser essa coisa pra ser outra...

É gente, uma loucura mesmo.

Se apegar dá mais não.

Tudo agora é na velocidade da Luz!

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